combustível

Petrobras reduz preço da gasolina ao menor valor desde setembro de 2010

Folhapress

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

A Petrobras reduziu em 2,73% o preço da gasolina em suas refinarias nesta quinta-feira, levando o valor ao menor patamar em 15 meses. Segundo a estatal, o litro do combustível é vendido a R$ 1,4675, em média.

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Em valores corrigidos pela inflação, a última vez em que o litro da gasolina foi vendido nas refinarias da estatal por menos de R$ 1,50 foi em meados de setembro de 2017. Depois, os preços dispararam, acompanhando a escalada das cotações internacionais do petróleo até atingirem, um ano depois, o recorde de R$ 2,2676 por litro, também corrigidos pela inflação.

Desde então, a queda acumulada no preço é de 35,3%, reflexo do recuo das cotações internacionais e do recuo da taxa de câmbio durante o processo eleitoral.

Durante o pico de setembro, a Petrobras anunciou ainda uma mudança em sua política de preços, permitindo que a área técnica segurasse reajustes da gasolina por até 15 dias. Segundo a empresa, as perdas seriam compensadas pelo uso de instrumentos financeiros de proteção conhecidos como hedge.

A política de preços alinhados ao mercado internacional foi implantada em agosto de 2016 e revisada pela primeira vez em julho de 2017, com a liberação de ajustes diários para enfrentar a concorrência com importações de combustíveis.

Passou a ser questionada pelos consumidores e pelo próprio governo Temer a partir do início de 2018, diante da escalada de preços. Em maio, foi usada pelos caminhoneiros como justificativa para a greve que parou o Brasil por duas semanas.

Diesel sobe pouco e deve evitar nova greve

A queda recente acompanha uma redução abrupta na cotação internacional do petróleo a partir de outubro de 2018: logo após o Natal, o petróleo Brent, negociado em Londres, ficou abaixo de US$ 50 por barril pela primeira vez em um ano e meio. Nesta quinta, está sendo negociado em torno de US$ 55 por barril.

CONSUMIDOR
Nas bombas, também houve queda no preço da gasolina após o recorde de setembro, mas em ritmo ainda menor do que a das refinarias: apenas 6,62%, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

Os dados da agência indicam que parte do ganho ficou com os postos: a margem de revenda subiu de R$ 0,429 por litro, corrigidos pela inflação, para R$ 0,485 por litro na última semana de dezembro. A parcela referente a impostos estaduais também é maior.

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O preço do diesel nas refinarias da Petrobras permanece estável pelo terceiro dia consecutivo após o fim do programa de subvenção federal, que terminou no dia 31 de dezembro. Também para este combustível, a estatal adotou a política de segurar reajustes -mas neste caso, o período máximo é de sete dias.

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